King Solomon no Séc. XXI...em Portugal
Aqui não se dá nada como certo... observa-se, critica-se e opina-se. Procuram-se soluções para os problemas do quotidiano; aventam-se ideias e opiniões, desabafos e desilusões...
domingo, 21 de julho de 2019
SOU DE OUTRO PLANETA
Tenho estado afastado deste Blogue por várias razões.
Não deixei de escrever por ter deixado de gostar de o fazer, pelo contrário, gosto de escrever o que me vai na mente, principalmente se souber que isso vai incomodar alguém.
A principal causa por ter abandonado o Blogue deve-se, sobretudo, à falta de tema. Sim, falta de um tema que me entusiasme a escrever. Como dizia o actor, "Temas" há muitos, seu palerma!" (ou seria chapéus?) Verdade, há mesmo! A questão é que todos os temas actuais puxam ao meu lado negro, ao lado crítico e maldizente.
Neste Mundo ninguém quer ouvir dizer mal nem ouvir coisas negativas. E com razão. A vida é amarga o suficiente, não precisamos de negativismos, muito menos alheios.
Hoje passeei por este meu canto abandonado, reli vários textos e... enchi-me de forças para traçar mais umas linhas. Criticar, claro está.
Envergando o já gasto traje de "Velho do Restelo", vou aqui atirar para o ar mais uns "desabafos".
Incredulidade. Estupefacção. Revolta. Incompreensão. Desconforto. Nojo. Etc...
São alguns dos sentimentos que me invadem diariamente ao "caminhar" pela nossa sociedade.
Sou sistematicamente bombardeado com situações que fazem azedar as minhas entranhas. Que sociedade é esta? Em que se tornaram estas pessoas? O que aconteceu?
Totalmente dependentes do Smartphone e das redes sociais, velhos e novos não largam o aparelho e tudo fazem com ele na mão, com catastróficas consequências.
Sistematicamente tiram fotos ao próprio focinho (as ditas selfies), sem apreciar o que realmente está naquele local e sem respeitar quem lá está.
Buscam constantemente algo "viral" para terem muitas visualizações e muitos "likes".
Cobrem-se de "tattoos", com motivos que por vezes nem sabem o que significam.
Os homens, a acrescentar às "tattoos", deixaram crescer a barba.
As mulheres, juntaram às "tattoos" unhas de gel, sobrancelhas desenhadas, extensões de cabelo, botox, silicone por todo o lado, "leggings", etc.
Homens e mulheres seguem os "opinion makers" e tentam imitá-los. Não têm o mínimo de bom senso de olhar para o espelho e ver que determinado estilo, roupa, adereço, etc., não lhe fica bem.
Fazem correntes de solidariedade para salvar animais, numa sociedade que abandona os idosos e pessoas morrem diariamente por falta de cuidados médicos e falta de alimentação condigna.
Conversas. Ideias próprias. Debates de opiniões. Respeito pelo próximo e sobretudo pelo mais velho.
Zero. Nada. Não há.
Rebanho de ovelhas seguidoras de seus pastores, sem vontade própria, tudo fazendo para chamar a atenção, ser "viral"e ter muitos "seguidores". Cometem atrocidades contra si próprios só para serem "famosos".
Não falo de uma, duas, cem, mil pessoas, falo de grande parte da sociedade!
O que era normal há 20/30 anos atrás, hoje é... impensável, para não dizer algo pior.
É esta realidade que, por mais que olhe e pense, não consigo entender e não consigo enquadrar-me.
Olho em redor e sinto-me um estranho, um estranho perante aqueles que pensava serem da minha espécie e no Mundo onde cresci. Estarei errado e não serei deste Mundo?
Não importa de que Mundo seja.
A minha formação, consciência, Razão (o que for), não está de acordo com tamanha FUTILIDADE, nulidade, estupidez, loucura, que prolifera por todo o lado.
Não sei o que fez despoletar isto mas espero que algo ou alguém volte a pôr juízo na cabeça das pessoas.
Espero e desejo que os bons e tradicionais valores voltem a reinar.
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velho do restelo
sábado, 30 de junho de 2018
CÓRSEGA E SARDENHA, A MINHA VERSÃO
INTRODUÇÃO
Foi por sugestão de um amigo que decidi percorrer de
moto as ilhas da Córsega (Corsica) e da Sardenha (Sardinia). Duas ilhas tão próximas mas tão diferentes.
Estava no barco a deixar Bonifácio em direcção a
Santa Teresa Gallura, após 5 dias a conduzir na Corsica, quando comecei a
sentir um enorme vazio. Vazio esse que não voltou a ser preenchido na viagem,
nem pela enorme beleza das praias (Spiagge) da Sardinia.
A VIAGEM
Comecei a conduzir moto com 10 anos, aos 20 comprei a
minha primeira mil (1100 CC) mas só me lancei em viagens internacionais aos 40
anos.
Com milhares de km percorridos em várias motos,
considero-me um "motard". Talvez por viajar sozinho, tipo "Urso
Solitário", nunca tinha ouvido falar que a Corsica é uma das
"mecas" dos "motards". Um amigo do peito falou-me neste paraíso e comecei a
traçar planos para a visitar. Algumas pesquisas na internet para ter uma noção do que me
esperava. Como não fazia a mínima ideia, todos os comentários que li foram
úteis.
Contrariando sugestões alheias, decidi fazer a viagem
entre Lisboa e Barcelona toda seguida. Com tudo preparado de véspera, deixei
Lisboa às 5 da manhã, parei 3 vezes no percurso e às 18 horas (hora de Espanha)
estava em Barcelona, muito cansado - 1274 km percorridos. Escolhi viajar por Cidade Real e Valência, pois a estrada é menos monótona do que viajar por Madrid.
Uma breve passagem a pé pela "La Rambla"
enquanto esperava pelo embarque e o tempo passou. Conforme determinado pela
Grimaldi, 2 horas antes da partida, fiz o check in no ferry. (Abreviando esta
experiência, o barco deixou Barcelona à uma da manhã, em vez das 23h00, do
horário estabelecido. É de todo o interesse ter algo à mão para comer e beber. Chegada a Porto Torres (Sardinia) às 13h30,
com duas horas e meia de atraso.)
Tinha decidido visitar primeiro a Corsica, pelo que deixei Porto Torres e segui de
imediato em direcção a Santa Teresa Gallura, sempre pela estrada junto ao mar.
Surpresa agradável ter passado por Castelsardo. (vale a pena visitar).
Cheguei a Santa Teresa pelas 16 horas e, por razões
alheias, já não segui para Bonifácio. A ansiedade aumentava, tão perto e tão
longe. No dia seguinte apanhei o primeiro ferry, com elevadas
expectativas e algum receio, confesso. O tempo estava bom e o dia iluminado pelo sol
fazia brilhar o azul do mar. A aproximação a Bonifácio foi uma experiência linda,
pois a vila histórica fica lá bem no alto, à beira dos precipícios. Fiz uma breve passagem pela vila, com tempo para tirar
algumas fotos e visitar o túnel da Segunda Guerra Mundial (Le Gouvernail de la Corse).
Rumei em direção a Porto Veccio, com paragem na linda
praia de Santa Giulia. (A não perder!!) Agora posso afirmar que não
fica atrás das praias da Sardinia!
Passagem por Porto Veccio com o Col de Bavella em
mente. Ao subir a montanha a paisagem foi mudando e cada curva revelava nova
surpresa, sempre lindo! Por ser em finais de Junho, viam-se milhares de
borboletas nos arbustos ao longo das estradas, num raio de cerca de 30 km em
redor de Bonifácio. A estrada até ao Col de Bavella é fantástica e tem
vistas maravilhosas, no entanto, este Col revelou-se uma maior surpresa. Único!
(A visitar com tempo, para fazer caminhadas.)
Com a rota traçada, segui para Corte, pela D420 e D69, com
passagem por Zicavo, Cozzano, Ghisoni e pelo famoso Col de Sorba. Confesso que
não foi boa opção pois a viagem foi muito dura para fazer depressa e a
estrada não estava em bom estado. A determinada altura, algures na serra, deixei
de ver motos e depois deixei de ver carros e pessoas, só floresta e estrada. O
tempo ia passando e fazer 20 km parecia-me uma eternidade. Com tanta curva,
subida e descida, os travões e a caixa de velocidades passaram pelo inferno e
eu cheguei exausto ao Col de Sorba, não tendo forças nem paciência para o
desfrutar, nem para tirar fotos!
Ghisoni
Ghisoni
À chegada a Corte estava muito contente e aliviado por não ter tido
um acidente, devido ao estado da estrada e por não ter chocado com os animais
que nela passeiam e dormem - porcos e vacas. Cerca de 190 km percorridos entre
Bonifácio e Corte demoraram quase um dia.
Corte é uma vila antiga, rústica e estava cheia de vida à noite. A vista do cimo da torre é inigualável! Ver daí o pôr do sol, algo único e apaixonante.
Corte é uma vila antiga, rústica e estava cheia de vida à noite. A vista do cimo da torre é inigualável! Ver daí o pôr do sol, algo único e apaixonante.
Depois da tortura de viagem do dia anterior, decidi
abrandar e traçar percursos mais pequenos. Segui para Bastia, com destino final em
Saint Florent e com ideia de visitar Nonza. A viagem até Saint Florent foi
breve e sem grande história. Alojei-me frente à praia e logo que foi possível,
banho de mar, para refrescar. Recomposto, a meio da tarde segui para Nonza,
querendo tomar uma cerveja na esplanada da "la Sassa".
Bastia
Saint
Florent é uma bonita vila, junto ao mar, com o seu porto e a histórica
"Citadelle" e bastantes bares e restaurantes. O jardim da "Route
Neuve" com os seus restaurantes e esplanadas, são paragem obrigatória para inúmeros "motards".
A estrada entre Saint Florent e Nonza é fantástica e a
paisagem linda. A determinada altura fiz uma curva à direita e vi no alto, do
meu lado esquerdo, uma vila com uma torre velha no cimo. Lindo! Estava em Nonza.
Situada muitos metros acima do nível do mar, a vista é fantástica. (A não
perder!)
Com uma vista assim, acabei por ficar horas neste local e por beber mais que uma cerveja na esplanada da "la Sassa" (Passo a publicidade! Não me pagaram para isso. Acontece que a sua localização é estratégica...e a vista, única!)
No dia seguinte, deixei Saint Florent e tomei a estrada T30 em direcção a L'Ille
Rousse. Mais umas paragens, mais umas fotos.
A seguir, surgiu Calvi, com a
sua linda "Citadelle" e também com uma marina.
Contrariando as indicações do "TOMTOM"
(GPS), segui para Galéria pela estrada D81B, em vez de seguir pela D81,
conforme indicado pelo aparelho. Mais uma má decisão- estrada má e a paisagem
não é "imperdível". Sofri eu e a moto! A localidade de Galéria, pequena vila escondida à
beira mar, tinha poucos turistas mas muitos encantos e praias sossegadas. Vale a pena.
A viagem entre Galéria e Piana, rolando pela D81,
teve o seu primeiro ponto alto ao chegar à vila de Porto, com a sua linda praia. Mais um delicioso local para relaxar.
O percurso entre a vila de Porto
e Piana revelou o outro ponto alto, uma paisagem diferente, com rochas altas e escarpadas, em tom
avermelhado ("Les Calanques de Piana"), obrigando a várias
paragens para fotos. Inúmeros carros de turistas parados na estreita estrada, havendo pessoas por todo o lado a tirar fotos, alheias ao trânsito!
Fim do dia, chegada a Ajaccio. Outra enorme surpresa.
Detestando cidades, adorei esta, à noite. Junto ao porto, grande parte das
ruas estavam cheias de esplanadas e de pessoas a comer e beber, num tom animado
mas ameno, nada caótico. Com tanta variedade, difícil foi escolher onde comer
e beber.
Manhã seguinte, passagem por Propriano, Sartène surgiu logo a seguir. Mais uma linda vila histórica, mais uma paragem
obrigatória.
PROPRIANO
SARTÈNE
Seguindo pela T40, paragem obrigatória para ver a "Plage de Roccapina". Recantos com praias escondidas não faltam ao longo da costa...
Bonifácio chamava-me e fui na sua direcção. Antes do fim da tarde, apanhei uma chuvada mas deu para ver umas praias em seu redor e as falésias onde assenta a vila.
Bonifácio chamava-me e fui na sua direcção. Antes do fim da tarde, apanhei uma chuvada mas deu para ver umas praias em seu redor e as falésias onde assenta a vila.
Havia chegado o tão esperado momento: fim de tarde e
noite em Bonifácio. As coisas nem sempre são como desejamos e esperamos, sendo a natureza a mandar, tendo decidido cobrir a vila com
nuvens, não deixando ver o pôr do sol em todo o seu esplendor, ainda assim,
muito lindo.
Com
a chegada da noite a vila iluminou-se e ficou ainda mais... Romântica, Magnífica! Lindo espectáculo! Na marina, grandes e dispendiosos iates atracados
à "sombra" das muralhas iluminadas de azul.
Cinco dias passaram. Mil experiências vivi. Não sei
quantas curvas fiz. Sei o prazer e felicidade que senti nestes dias. A paisagem
da Corsica arrebatou-me, deliciou-me, apaixonou-me. Uma incrível ligação a quatro - Eu, a Moto, a Estrada e a Paisagem. Não há palavras nem
fotos que consigam transmitir esta experiência a quem está de fora.
As estradas da Corsica estão ao nível da beleza da sua
paisagem, são perfeitas. O piso, a inclinação das curvas, a limpeza da estrada,
tudo perfeito. Estas estradas convidam à condução, convidam a deitar
a moto. Entusiasmam. Por vezes entusiasmam demais e a Razão tem que falar mais
alto! É imperativo, pois os perigos existem. Além de inúmeros veículos (carros,
motos, auto-caravanas, bicicletas), há muitos animais a deambular sozinhos
pelas estradas.
Fiz uma condução turística, por vezes semi-desportiva,
tentando sempre não arriscar demasiado, ainda assim, o pneu traseiro da moto rodou de "borda a borda" (Edge to Edge),
"limpando" o centímetro que havia por tocar em cada uma.
Sem vontade de deixar a Corsica mas tentando
aproveitar a oportunidade para visitar também a vizinha Sardinia, apanhei o ferry para Santa
Teresa.
Viajava no barco quando comecei a sentir um enorme vazio. Após aquela experiência de cinco dias, tudo o resto parecia pequeno, pouco interessante. Nada entusiasmado, desembarquei e segui pela costa leste (Costa Smeralda) da ilha, rumo ao sul.
Viajava no barco quando comecei a sentir um enorme vazio. Após aquela experiência de cinco dias, tudo o resto parecia pequeno, pouco interessante. Nada entusiasmado, desembarquei e segui pela costa leste (Costa Smeralda) da ilha, rumo ao sul.
Não vou entrar em
grandes pormenores sobre a Sardinia. Dizer que tem praias fantásticas, lindas,
é quase suficiente e mais que justo. Os tons de azul são deslumbrantes, convidativos, ideais
para quem procura sol, areia e mar com água quente, RELAX!
A seguir a Santa Teresa Gallura, paragem em Palau e visita à Isla Madalena (com
travessia de ferry)- ilha bonita com lindas praias. (Desaconselho a quem tem
pouco tempo pois ir e voltar e fazer praia demora meio dia ou mais, conforme o
tempo passado na praia.)
Abaixo da cidade de Olbia, destaco a praia de Porto San Paolo- bonita
e com poucos turistas, com vista para a "Isla Tavolara".
Mais para sul, paragem no "Belvedere a Capo Coda Cavalo" e logo a seguir, a praia de "la Cinta". Muito
procurada por turistas e sem espaço para estacionar perto. Tem um extenso areal
para percorrer e é muito bonito.
Continuando a descer, cheguei a Cala Gonone. Aqui sim,
vale a pena fazer uma descrição melhor e é local a visitar, sobretudo para quem
gosta de conduzir. Fantástica descida/subida com curvas deliciosas! A praia
também tem atracções que valem a pena visitar.
(Não tirei fotos- o dia estava horrível)
(Não tirei fotos- o dia estava horrível)
Mais a sul surgiu o único troço que percorri na Sardinia e que está à altura de
alguns troços da Corsica - o percurso entre Cala Gonone e Baunei, perto de
Arbatax. Estrada em bom estado, curvas fantásticas e bonita paisagem.
A
cidade de Arbatax também tem os seus encantos, não tendo visto muitos turistas
na zona.
Desci até Cagliari (é a capital da Sardinia), não tendo seguido mais para Sul.
Começando a subir pelo interior, pela SS131, cheguei a Oristano-
mais uma cidade.
A poucos km para Noroeste, surgiu a bonita vila de Bosa. Valeu a pena visitar e passar a noite. Adorei. Os preços são muito agradáveis.
A poucos km para Noroeste, surgiu a bonita vila de Bosa. Valeu a pena visitar e passar a noite. Adorei. Os preços são muito agradáveis.
Alghero - mais uma boa surpresa - Antiga
colónia espanhola, onde os habitantes fazem questão de informar que não falam
"sardo" (língua da Sardinia), apenas falam italiano e
catalão. Uma vila histórica, muito bonita, ideal para passear e comer.
A volta à Sardinia não ficava completa sem visita a
Stintino e à famosa praia de "la pelosa". Uma jóia!! Linda! Cheia de
turistas, claro. Parques de estacionamento a pagar (caro!) e mesmo assim não
havia lugar para estacionar - em Junho!
Estou a escrever este texto no barco, a caminho de
Barcelona, com as sensações ainda "frescas".
Como já disse, são duas ilhas muito diferentes. Cabe a
cada um, de acordo com os gostos pessoais, deve decidir o que quer ter/ver/fazer.
A Sardinia é menos exigente na condução e oferece mais condições para lazer e praias, os preços são, em regra, mais económicos.
A Corsica é muito exigente na condução mas oferece um
prazer único nisso e tem uma fantástica paisagem. Visitar primeiro a Corsica permitiu-me ter frescura
física para aguentar a condução dura mas criou em mim uma espécie de desencanto
quando cheguei à Sardinia. Desencanto esse que sinto agora e não consigo, por
enquanto, escrever de outra forma sobre estas experiências.
A Corsica ficou-me no coração e deixei lá um pouco de
mim. "CORSICA FOREVER!!"
A Sardinia levo-a na memória pelas suas lindas
praias. As pessoas que contactei aqui foram mais calorosas, mais prestáveis e
até mais agradecidas (com os turistas), em contraste com as pessoas que
contactei na Corsica.
Não quero ser injusto para com a Sardinia. É uma ilha enorme, cheia de encantos, sem dúvida. Fiz nela uma viagem de apenas cinco dias, tendo passado a maior parte do tempo a rolar na moto. Pela dimensão da ilha, é impossível circundá-la em cinco dias e ver muita coisa. Cada praia, cada lugar, cada vila/cidade tem o seu encanto, nem um ano bastaria para explorar tudo.
Às duas, até à próxima ou até sempre!
Não quero ser injusto para com a Sardinia. É uma ilha enorme, cheia de encantos, sem dúvida. Fiz nela uma viagem de apenas cinco dias, tendo passado a maior parte do tempo a rolar na moto. Pela dimensão da ilha, é impossível circundá-la em cinco dias e ver muita coisa. Cada praia, cada lugar, cada vila/cidade tem o seu encanto, nem um ano bastaria para explorar tudo.
Às duas, até à próxima ou até sempre!
(Este texto não
pretende ser um guia turístico, é apenas o relato da experiência pessoal do seu
autor)
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