sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

"O homem só quer sexo..."

Gosto de publicar/mostrar coisas minhas; não tenho o hábito de usar o que os outros fazem em meu proveito/benefício.
Hoje, vou aqui contrariar esta minha máxima.
Há dias recebi um texto, via e-mail e levou-me a entender muitas coisas. Fiquei a perceber o por quê de algumas "questões". O texto ajudou-me.
Vou colocá-lo aqui- pode ser que ajude outras pessoas a entenderem-se ou a entenderem o seu parceiro(a).

“Os homens só querem uma coisa...”

Geralmente a mulher pensa que o homem só

quer uma coisa: SEXO…
A verdade é que o homem realmente quer amor.
O homem quer amor tanto quanto a mulher, mas

antes de abrir o coração e deixar entrar o amor,

a satisfação sexual é um pré-requisito.

Como a mulher precisa de amor para se abrir

para o sexo, o homem precisa de sexo para

se abrir para o amor.

Como directriz geral, a mulher precisa ser

emocionalmente satisfeita, antes de desejar o

contacto sexual.
O homem satisfaz grande parte das suas

necessidades emocionais durante o sexo.

A mulher não compreende isso no homem.
A razão básica pela qual o homem tem tanta

pressa de fazer sexo, é que ele é capaz de sentir

outra vez por meio do sexo.

Durante o dia, o homem se concentra tanto

no trabalho que perde contacto com seus

sentimentos de amor.
O sexo o ajuda a sentir outra vez.
Com o sexo, o coração do homem começa

a se abrir.
Com o sexo, o homem pode dar e receber amor.
O começo da compreensão dessa diferença

muda toda a perspectiva que a mulher tem do sexo.
Em vez de ver o desejo do homem como

algo vulgar e separado do amor, ela pode

começar a ver o desejo como o modo dele

de finalmente encontrar o amor.
O sentimento da mulher sobre a preocupação

do homem com o sexo, pode mudar

completamente quando ela compreende

por que o homem precisa de sexo.
As mulheres adoram o sexo perfeito.
O sexo perfeito requer uma atitude positiva

para com o sexo.
Para que o homem continue a sentir

atracção, ele precisa sentir que sua parceira

gosta tanto de sexo quanto ele.
Muitas vezes o homem sente-se derrotado

pelo sexo, porque erroneamente recebe a

mensagem de que sua parceira não se

interessa tanto pelo sexo quanto ele.
Sem uma profunda compreensão de como

somos feitos de modo diferente para o sexo,

é muito fácil ser desencorajado.
A mulher gosta de sexo perfeito tanto quanto

o homem.
A diferença entre a mulher e o homem é que

ela só sente um forte desejo de sexo depois

de satisfeita sua necessidade de amor.

O mais importante, ela precisa primeiro se

sentir amada e especial.
Quando seu coração está aberto desse

modo, seu centro sexual começa a se abrir

e ela sente um desejo igual ao do homem, se

não maior. Para ela, o amor é muito mais

importante do que o sexo, mas quando a

necessidade de amor é satisfeita, a

importância do sexo aumenta.
Quando o coração da mulher se abre

o homem não deve se desencorajar, quando

a mulher não se interessa fisicamente, de

imediato, por ele.
Deve lembrar que a mulher é como um

forno que aquece devagar.
Se ela quer apenas uma amizade, no

princípio, não significa que o homem

não tem nenhuma chance.
Geralmente as mulheres que encontram

suas almas gémeas dizem que, no começo,

eram somente amigos e que o romance veio

depois.
Seus maridos quase sempre dizem que

a atracção física, estava com eles desde o começo.

Do livro:
"Homens são de Marte, Mulheres são de Vénus"

SOMOS OVELHAS…


Como esses amestrados, domésticos e ruminantes, também nós seguimos uns atrás dos outros; para onde vai um, os outros seguem-no a correr.
Pode parecer uma afirmação descabida e sem sentido mas, (há sempre um mas) existe uma razão para que eu a tenha feito.
Olhando pela janela da vida, nos dias que correm, só se vêem “rebanhos” de ovelhas nas mais cosmopolitas cidades.
Seguimos religiosa e cegamente “regras/imposições” de outros, com algum ou nenhum sentido. Apenas seguimos- os outros também vão/fazem, pensaremos.
É Natal!!
Não interessa a razão, a origem ou qualquer outra coisa. É Natal e pronto. Loucura consumista desenfreada, cedendo a elaboradas campanhas de marketing… tudo se faz para ter o fútil em casa. Todos! Quem tem dinheiro e quem não lhe conhece a cor.
Um ano passado, por vezes, a planear e a desejar o “Natal”; um ano a sofrer para conseguir isto ou aquilo, um ano inteiro para, em poucos minutos, rasgar os papéis dos embrulhos e alimentar os caixotes do lixo e empanturrar o “bandulho”. Um ano inteiro para… nada!
As nossas “vidinhas” seguem depois iguais ou piores ao que eram antes. Durante todo o ano não falámos aos amigos, conhecidos e aos familiares mas, no Natal, temos que lhes enviar sms e e-mails todos coloridos…Enfim.
Nesta época, todas as conversas, notícias, blogues e etc retratam o “dito cujo”. É cansativo…
Sou do contra! Claro. (afinal nem o sou- também eu estou a falar no Natal!!!)
Vou até à praia ou dar um passeio de moto. O meu Natal é quando eu quiser. No Verão, quando todos forem para a praia, irei visitar os amigos e a família.
Recuso-me a seguir com o rebanho. Posso?

(imagem google)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ALI...



Ali estava parado, inerte, apático, macambúzio, indiferente...
À sua volta um vasto oceano, imenso, acinzentado.
A ondulação constante sacudia-o, fustigava-o... Ventos gélidos castigavam-lhe o rosto encrespado e já sulcado pelas rugas.


Olhar fixo e gélido apontado para o nada. Ali estava. Nada lhe interessava, nada...
De vez em quando o mar acalmava e o sol acariciava-lhe a face. Uma gaivota ou outra visitavam-no e parecia fazerem-lhe despertar uma expressão ... Mas, elas seguiam a sua rota e ele ali ficava. O Céu enegrecia-se de novo.


Nos dias mais amenos avistava ao longe alvos barcos, carregados de luz e alegria; queria ir com eles, tentava mas em vão. Ali ficava. Dias e noites sucediam-se... nada lhe interessava.


Questionava-se, por vezes, por que estaria ali, no meio do oceano, no meio do nada.... interrogava-se por que tinha que viver assim...


Sempre que brilhava o sol ou avistava uma gaivota, sentia vontade de partir. Para onde? Partir. Apenas partir. Ir sem rumo, sem destino. Queria mas não conseguia. Não entendia porquê.


Recordações distantes surgiam-lhe por vezes. Algumas boas mas, tão distantes...
Que mal teria feito, murmurava. Queria mudar, queria viver diferente, queria seguir o rumo das gaivotas e dos barcos que ali passavam. Para onde iriam eles?


Pensava depois que eles tinham o seu próprio destino.... um rumo que não lhe estava destinado. Sabia que não podia entrar assim a meio de uma viagem... Sabia-o.


As vagas constantes desgastavam-no cada vez mais, impediam-no de olhar para a frente, então, olhava para trás, recordava, recordava... Tudo tão longe de si.. onde estariam? Que sorte lhes havia calhado?


Cada dia que passava sentia-se mais enfraquecido, já não conseguia encarar os raros raios de sol que surgiam. Só olhava para trás... Olhava, olhava e sentia-se cada vez mais só.
Não entendia... que mal havia feito? Seria castigo?


Tantos barcos deixava passar sem os conseguir alcançar. tantos rumos que podia seguir mas, não conseguia...


Um dia, usando todas as suas forças, tentou mexer-se, tentou sair dali e... nada. Olhou então para baixo e viu que uma enorme âncora estava presa às suas pernas. Fixando o negro e profundo oceano conseguiu ver o que o prendia. PASSADO, era o seu nome.


(imagem google)

Que bem q se está aqui.....

Foi obra!!! (as pirâmides)