terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A PROVA QUE FALTAVA...


Todos sabem que a mulher é invejosa.
Todas as mulheres têm uma inveja terrível das amigas! É facto!
Mas essa inveja vai muito mais além... A mulher tem inveja do homem! É verdade! Ou pelo menos, quer ter algo que o homem tem! A "mangueirinha"!!! 
Se assim não fosse, como se explicaria que um ser tão inteligente e o  "único" a quem DEUS dotou de cérebro, tudo fizesse para atrair o "pinto" para a sua "gaiola"?
A origem desta inveja deu-se logo após a criação, quando DEUS  deu a "mangueirinha" ao homem e cérebro à mulher, deixando-a profundamente irritada e descontente, certamente... 
Recentemente foi encontrada uma gravação sonora que revela a conversa entre DEUS, Adão e Eva aquando a Criação e cuja transcrição se segue:

"Divisão de bens entre Adão e Eva

Quando Deus criou Adão e Eva, disse aos dois:
- Tenho dois presentes para distribuir entre vocês: um é para fazer xixi em pé e... Adão, ansiosíssimo, interrompeu, gritando:
- Eu! Eu! Eu! Eu! Eu quero, por favor... Senhor, por favor, por favor, Sim? Facilitaria-me a vida substancialmente! Por favor! Por favor! Por favor!


Eva concordou e disse que essas coisas não tinham importância para ela.
Então, Deus presenteou Adão.


Adão ficou maravilhado. Gritava de alegria, corria pelo jardim do Éden
fazendo xixi em todas as árvores. Correu pela praia fazendo desenhos com seu xixi na areia. Brincava de chafariz. Acendia uma fogueirinha e brincava de bombeiro....


Deus e Eva contemplavam o homem louco de felicidade, até que Eva perguntou a Deus:
- E... qual é o outro presente?


Deus respondeu:
- Cérebro, Eva, cérebro."

(Imagem retirada da internet)


sábado, 30 de novembro de 2013

OS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES


Os "Descobrimentos Portugueses" são, talvez logo a seguir ao actual "fenómeno" CR7, dos maiores motivos de orgulho de um Português que se preze!
Desde a escola primária ou antes, vamos ouvindo falar dos feitos heróicos dos Navegadores Portugueses e da forma como "descobriram outros mundos e caminhos marítimos".
Como é costume, o "King Solomon do Séc. XXI" tem uma visão sobre a matéria que será um pouco diferente da opinião da maior parte dos portugueses (aqueles que a têm!!).

Não pretendo deitar abaixo o "feito" dos meus antepassados nem deixar a chorar aqueles que tanto se orgulham desses feitos, contudo, não lhe atribuo tanta importância como os meus compatriotas fazem e critico abertamente alguns factos. Tenho a salientar que, por defeito meu, talvez, tento ver tudo de forma imparcial e não procuro "vitórias alheias" para me alegrar ou sentir "maior". Posto este à parte, vamos ao que interessa.

Enquadramento histórico e motivação:
Os "Descobrimentos Portugueses" iniciaram-se por volta de 1415 D.C., resultado do fim da reconquista cristã do território nacional e impulsionado pela vontade expandir o território, espalhar a fé Cristã e procurar alternativas ao comércio terrestre com o Oriente, de forma a retirar o monopólio aos mercadores Árabes e Venezianos. A pobreza vivida em Portugal e a falta de recursos naturais "exigia" a procura de novas fontes de riqueza e de novos territórios para os nobres.

Com a conquista de Ceuta, Portugal "conquistou" também o saber e conhecimento (parte dele) dos Árabes. Este povo estava bastante evoluído em áreas como a Astronomia, Medicina e Matemática. Haviam absorvido os ensinamentos da Grécia Clássica (Platão, Aristóteles), capturado aos chineses o segredo do fabrico de papel (ano 711, batalha de Talas), entre outros e desenvolveram a Matemática e Trigonometria, alargando as suas aplicações, principalmente no domínio da Astronomia, da Geografia e da Cartografia, artes tão importantes para a navegação.

"Dissecação" da expressão "Descobrimentos Portugueses":
Está na expressão "Descobrimentos Portugueses" a principal causa que me levou a escrever o presente texto- NÃO concordo com ela.
Em bom rigor, descobrir algo significa localizar algo que ainda não era conhecido- o continente africano e asiático eram há muito conhecidos dos povos do Norte de África e do Mediterrâneo (e não só!) assim como era conhecida a possibilidade de circundar o continente africano para chegar a Oriente.

Meio de transporte - Caravela e a vela latina:
O termo Caravela terá sido a denominação dada a várias embarcações, podendo ter denominado inicialmente embarcações de porte médio e com velas triangulares usadas no Mediterrâneo pelos Árabes.
A Caravela era de fácil manobra pelo que, os Portugueses pegaram neste tipo de embarcações devido ao seu baixo calado que lhes permitia navegar em águas pouco profundas e, as velas triangulares permitiam navegar à bolina, ou seja, contra o vento.
Quanto à tão célebre "vela latina" (triangular) usada pelos Portugueses e a quem muita gente atribui a sua invenção, terá surgido no Mediterrâneo por volta do ano 200 a.c., talvez pela mão dos Árabes, podendo ter tido origem na Índia.

A "Aventura" nos Mares e os "Descobrimentos Portugueses":
Há milhares de anos que os oceanos são sulcados pelo homem, como maior ou menor sucesso e em distâncias maiores ou menores. A Ocidente, vários povos e civilizações do Mediterrâneo navegaram este mar e avançaram pelo Atlântico na antiguidade, pelo que, estas águas eram conhecidas. Ptolomeu, no séc. II da nossa era, revelou conhecimentos profundos e precisos do "velho mundo", indicando no seu trabalho a localização de várias partes, conhecimentos esses aproveitados posteriormente pelos Árabes que, na minha opinião, tiveram enorme impacto no sucesso das aventuras além-mar dos Portugueses, sendo mesmo uma figura central.

Para os Portugueses do Séc. XV, os oceanos Atlântico e Índico eram assustadores, grande parte devido aos mitos e lendas espalhados pelos povos do norte de África que falavam de monstros terríveis para assustar a "concorrência" e pela própria dificuldade de navegação das águas e ventos desses mares.

Algumas evidências de povos que navegaram pelos mares e atingiram o continente americano muito antes do Portugueses (e Espanhóis), foram, por exemplo, os Vikings - chegaram ao actual continente americano (Séx. X ou antes). Os Mongóis/Chineses no Séc. XIII, (durante a invasão Mongol à China) possuíam frotas enormes e muito desenvolvidas, sabendo-se que navegavam por todo o Índico, havendo até quem defenda que em 1421 os Chineses (Zheng He) circundaram o Mundo.
Acredito de igual modo que, ao longo dos últimos milénios, muitos povos fizeram-se ao mar e chegaram a locais distantes, passando esses territórios a ser do seu conhecimento, contudo, não havendo forma de divulgar e registar de forma duradoura esses feitos (televisão e internet), acabaram por se perder no tempo.

Conhecimentos dos Portugueses na época:
Desconhecendo-se quais os conhecimentos e mapas que estavam na posse da Coroa Portuguesa (Infante D. Henrique e seus seguidores), há a certeza, porém, que estavam bem documentados e tinham informação que existiam ilhas no Atlântico e terra do outro lado deste oceano. A confirmar estas afirmações está, por exemplo, o enorme esforço da Coroa Portuguesa em prolongar a área de exploração para 370 léguas marítimas a Oeste das Ilhas de Cabo Verde aquando a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Outro episódio de que se fala refere-se às ilhas orientais do arquipélago dos Açores, onde o Infante D. Henrique terá determinado ao navegador que procurasse terra naquela área, obrigando-o a voltar segunda vez em virtude de nada ter localizado na primeira.

Em 1493, um ano após a chegada de Colombo à América, aliou-se à Coroa Portuguesa o astrónomo Abraão Zacuto, judeu expulso de Espanha e que trouxe consigo várias tábuas astronómicas. O seu conhecimento foi também de extrema importância para Portugal e um enorme impulso para a viagem de Vasco de Gama com o objectivo de chegar à Índia.
A chegada "acidental" de Pedro Álvares Cabral ao actual Brasil revelará de igual modo que já existiria conhecimento da existência daquelas terras.
A corroborar estas ideias está, por exemplo, o facto de existir um Mapa Mundi elaborado por Piri Reis, Almirante, Geógrafo e Cartógrafo Otomano, elaborado no início do Séc. XVI (1513) onde é possível ver os três continentes já conhecidos na época- Europa, África e Ásia- e ainda parte da América. O mais curioso é que "As indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam antes da última glaciação e não na situação atual. Não se sabe em qual mapa ele se baseou que pudesse conter informações de 10 mil anos atrás." E ainda: "Os estudiosos apontam ainda algumas curiosidades controversas sobre este mapa, como por exemplo a Antártica e a Gronelândia, que ainda não tinham sido descobertas. A riqueza de detalhes sugere que a elaboração do documento foi feita a partir de fotografias tiradas de uma atitude muito elevada, recurso inexistente no século XVI.(retirado da Wikipédia).
O Mapa Mundi de Piri Reis com os seus detalhes "fantásticos" levanta várias questões, tais como a possibilidade de terem existido civilizações antigas muito evoluídas e hoje desconhecidas e ainda, como alguns defendem, a visita de seres de outras galáxias à Terra.  Esta teoria/possibilidade foi levantada no final dos anos 60 pelo suíço Erich von Däniken no seu livro "Chariots of The Gods".

O "king Solomon no Séc. XXI" está a "amadurecer" ideias sobre este assunto e, quem sabe, não escreverá algo sobre ele um dia...

O que é que os Portugueses fizeram diferente?
Resposta: NADA.
Então o que tornou diferente os "Descobrimentos Portugueses" dos anteriores?
A época! No Séc. XIV estava-se em pleno Renascimento, Gutenberg surgia para revolucionar a imprensa, enfim, passou a haver mais tecnologia e maior possibilidade de divulgação permitindo dar a conhecer as "epopeias" dos portugueses e trazer até aos dias de hoje essa informação mais detalhada.

Em suma:
A vontade e necessidade dos Portugueses aliadas aos conhecimentos dos Árabes e talvez de outras fontes, permitiram que se tivessem lançado ao mar em busca de riqueza e territórios para explorar. Desenvolveram a arte de navegar em alto mar e aperfeiçoaram instrumentos para tal.
Criaram várias fortalezas, colónias e uma linha regular de comércio com a costa de África, com a Índia e outros países a Oriente. Esta expansão ultramarina teve enorme custo para o país, uma vez que o despovoaram e não o desenvolveram.
Milhares de homens morreram em naufrágios, batalhas e doenças e outros milhares serviram para povoar as recém criadas colónias e por lá ficaram.
Com a enorme riqueza proveniente dos negócios ultramarinos, pouco ou nada se fez para desenvolver o país; construíram-se Igrejas para "comprar O Céu" para os pecadores e edificaram-se palacetes. Grande parte das riquezas foram encaminhadas para os países do norte da Europa- Flandres, França, etc., que produziam artigos de luxo para os ricos anafados e hipócritas.
Houve assim quem tivesse enriquecido mas, o país e os pobres que cá ficaram permaneceram na miséria. A má gestão e a corrupção generalizada já eram enormes na época!
Não se soube aproveitar a "Época do Ouro e das Especiarias" e resta hoje aos seus descendentes encher o peito e dizer alto "Fomos muito importantes e descobrimos o caminho marítimo para a Índia".



Este texto não pretende ter valor histórico, trata-se apenas de um exercício literário do seu autor.

domingo, 17 de novembro de 2013

Estratificação Social no Séc. XXI

(Imagem retirada via Google)

Já está distante a Idade Média mas, em pleno Séc. XXI, continua enraizada a ideia e vontade de estratificação social. Diariamente assisto a episódios de auto-promoção e auto-enaltecimento.

Na Idade Média as classes estavam bem definidas e, de cima para baixo, estavam distribuídas em Clero, Nobreza e Povo, todos "encabeçados" pelo REI. Era simples. Não interessavam as capacidades da pessoa- nascia no povo, não podia ser "Cavaleiro"; nascia nobre, não podia trabalhar na terra. Ponto.

Disse o poeta que "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". É um facto! Concordo MAS, há muita coisa que não muda! Esta vontade de estratificar a sociedade é algo que perdura.
Resultará, certamente, da necessidade de cada um se sentir superior ao "próximo". Esse sentimento humano de querer ser "maior", melhor, mais importante que o seu "par" torna imortal a estratificação social.

(Imagem retirada via Google)

Pessoalmente, não aceito uma sociedade em pirâmide, em que no topo está o "mais importante" e poderoso e na base estão os mais "vulgares" ou "menos importantes". Não aceito por várias razões. Não aceito e pronto! Até porque, se olharmos para uma pirâmide de estratos sociais, na base estão as classes sociais mais baixas MAS, são as bases e alicerces que seguram (sustentam) qualquer construção/ pirâmide, logo, SÃO os mais importantes. Certo?

Já agora, por curiosidade, SE quiséssemos, como  poderíamos estratificar esta sociedade moderna e prenhe de tecnologias? Dividi-la-íamos em:
Ricos, remediados e pobres? 
Polícias, traficantes e ladrões?
Cultos, esclarecidos e incultos?
Inteligentes, medianos e "burros"?
Honestos, assim-assim e corruptos?
Doutorados, ensino médio e analfabetos?
Empregados, desempregados e pensionistas?
Contribuintes, pouco contribuintes e "sanguessugas"?
Etc...
Obviamente que teríamos que ser rigorosos e justos para fazer essa estratificação mas, olhando para as diversas variáveis, não consigo imaginar um único conjunto para elaborar a tal pirâmide.
Vejamos: há ricos inteligentes e corruptos; há cultos pobres e desempregados; há doutorados corruptos e ricos; há contribuintes honestos e pobres; há.... muita gente!

Vejo a sociedade numa perspectiva horizontal, ninguém acima ou abaixo de outro. Cada um com a sua missão/função.
A nossa importância deve ser aquela que nos é atribuída pelos outros e NUNCA aquela que atribuímos a nós próprios! 


domingo, 31 de março de 2013

JESUS CRISTO ERA BUDISTA

            

            Esta é uma ideia que terá passado pela cabeça de poucas pessoas e deixará muitas aos saltos de tão irritadas que ficarão ao ouvi-la/lê-la.
               O que se fala hoje sobre Jesus Cristo foi aquilo que os seus seguidores/discípulos e sobretudo a Igreja Católica foram afirmando e impondo ao longo dos tempos, uma vez que as autoridades romanas não deram muita importância à sua existência e os historiadores da época também não.
               Os quatro evangelhos (S. Mateus; S. Marcos; S. Lucas e S. João) são a principal fonte de informação sobre Jesus Cristo e foram escritos entre 40 e 100 anos após a sua morte. Mateus e João foram os únicos escritores da Bíblia que eram membros dos alegados 12 Discípulos e os únicos que poderiam estar presentes nos acontecimentos que descreveram. Originalmente os evangelhos circularam anonimamente, não existindo nomes a eles associados até ao ano 200 d.c. e terá sido um (vários) teólogo Cristão que teve a ideia de criar o Novo Testamento, altura em que os evangelhos foram nomeados e lhes foram acrescentados vários versos, nomeadamente sobre a alegada Ressurreição de Jesus Cristo.
               Com este desfasamento temporal, muitos dados/factos foram levados pelo tempo e distorcidos pela sua passagem verbal, havendo necessidade de os reinventar e/ou embelezar de forma a dar maior força a Jesus Cristo e ao Novo Testamento (é muito importante conhecer o Antigo Testamento para poder entender o Novo e fazer certas associações).
               Sobre o nascimento, vida e morte de Jesus Cristo, muita coisa foi adaptada de mitos e tradições antigas, inclusive de outras religiões, por forma a enaltecer a sua figura, cimentar a religião e a atrair novos seguidores.
               Assim, sobre o seu nascimento e fugindo à “tradição” Cristã, acredito que tenha nascido numa família pobre da Palestina, como qualquer outra criança da época, zona onde terá passado os primeiros anos de vida. Terá depois seguido para Oriente, concretamente a Índia, onde poderá ter contactado com o Budismo. Para reforçar esta ideia, está ao facto de no século XIX, Nicolas Notovich ter descoberto no Tibete antigos escritos budistas que falam de uma criança chamada “Issa”, nascida no século I, numa família pobre de Israel e que foi para a Índia com catorze anos, onde aprendeu Budismo, antes de regressar à Palestina com vinte e nove anos. O que a Igreja conta sobre Jesus encaixa no perfil da figura “Issa”.
               Não faz qualquer sentido a história dos Reis magos terem seguido a estrela que indicava o nascimento de Jesus (o salvador), como não faz sentido a sua concepção "Divina". Os Reis magos e as suas oferendas estão carregados de simbolismo e revelam ter sido mais uma forma de enaltecer Jesus Cristo (ou da Nazaré) e reforçar a ideia de que é o "Messias" e o filho de Deus. Verifica-se que foram aproveitados textos, acontecimentos e lendas antigas (alguns remontam ao tempo dos Sumérios) e "montados" como se de um puzzle se tratasse para sustentar as novas ideias (entenda-se Religião).
              Por falar em simbolismo, também os doze apóstolos são simbólicos, na medida em que é o número que representa no Antigo Testamento as doze tribos de Israel, os filhos de Jacó, neto de Abraão- Patriarca Hebreu.
               A concepção Divina de Jesus não foi de igual modo uma ideia nova, uma vez que no Budismo, quinhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo, já a lenda conta que Buda também teve esse tipo de concepção.
               Esta é a primeira ligação que faço entre Jesus Cristo e o Budismo, outras farei, não por capricho mas por fazerem todo o sentido, existindo factos históricos que saltam à vista e ao senso comum (daqueles que querem ver e entender).
               Foi no final da sua vida que Jesus Cristo ter-se-á destacado por entre as multidões, pregando a sua fé, curando, fazendo milagres, espalhando as suas novas ideias de fé e esperança. Hábil no uso da palavra e pregando para povos famintos e oprimidos pelos romanos, conseguiu destacar-se de outros pregadores da época.
           Os ensinamentos e ideias de Jesus apresentam muitas semelhanças com a Filosofia Budista (Paz, Harmonia, etc). A serenidade das palavras de Jesus, as ideias distantes (antagónicas) da fé Judaica e a capacidade de curar os enfermos (milagres) poderá revelar a tal formação budista que teve, assim como possíveis contactos com a medicina ayurvédica, praticada na Índia há milhares de anos (que consiste na cura pelo contacto com as mãos e nos cuidados com o corpo, nomeadamente a alimentação). Estou a partir do princípio que há alguma verdade nos relatos que falam da "cura" de enfermos, não querendo, de momento, acreditar que também isso foi invenção de alguém.
            Indico mais uma possível ligação ao Budismo, onde a lenda também relata que Buda terá caminhado sobre as águas e alimentado centenas de discípulos apenas com pedaços de comida (o Milagre da multiplicação).
            Diz a "história" (entenda-se Novo testamento) que Jesus Cristo foi condenado à morte pelos Romanos, por crucificação. Este era o castigo aplicado na época por crimes de traição e a escravos.                Jesus terá sucumbido ao fim de três a seis horas na cruz, relatando-se que enquanto lá esteve, ter-lhe-ão levado à boca uma esponja embebida com vinagre e, momentos depois, sucumbiu. Também se diz que Pôncio Pilatos terá desconfiado da rapidez da sua morte mas foi sossegado pelo Centurião, Centurião este que era o mesmo que antes alegadamente dissera “Verdadeiramente, este homem era filho de Deus”, denotando-se aqui, pelo menos, simpatia para com Jesus Cristo.
               Retirado da cruz, o corpo terá sido levado para o túmulo privado de José de Aritmeia. Este senhor e um outro chamado Nicodemo terão cuidado do corpo, levando para o túmulo uma mistura de mirra e aloés. Sabemos perfeitamente que estas são ervas medicinais e não de embalsamamento, como seria de supor usar para a preparação de um morto, havendo claro indício que jesus foi retirado da cruz ainda VIVO.
             Segundo o Novo Testamento, três dias depois, Jesus terá regressado à vida - Milagre da RESSURREIÇÃO. História "nublada" e mal contada, sendo na RESSURREIÇÃO que assenta fundamentalmente a fé Cristã e o que a faz divergir da religião Judaica e Muçulmana, que ainda esperam o "Salvador".
          A meu ver, e partindo do princípio que Jesus Cristo foi crucificado e regressou à vida,  terá havido uma espécie de “conluio” entre o tal Centurião romano (há quem afirme que Jesus era filho de um romano- mas isto fica para outro texto e altura), José de Aritmeia e outros simpatizantes/familiares. Jesus terá recebido através da esponja uma qualquer substância (droga) que fez com que a sua respiração deixasse de se notar, (ou terá entrado em coma devido à dor), tendo sido levado ainda vivo para o túmulo, onde foi tratado. Passado o efeito da droga e/ou do coma e ao ser tratado com as ervas medicinais, terá acordado (regressado à vida). É uma possibilidade, mera opinião pessoal.
               Ao estar vivo e sendo um homem condenado pelos romanos, não podia continuar ali, pelo que teve que procurar refúgio noutro lugar, contudo, quem teve conhecimento do facto dele estar vivo não o podia contar. Terá nascido assim a base para a ideia do “milagre” da Ressurreição e conseguinte ascensão ao Céu (ideia acrescentada ao Evangelho muitos anos mais tarde, como já referido).
               Há quem acredite que Jesus ter-se-á deslocado para Camague, Sul de França, local para onde terá ido Maria Madalena, sua esposa e os seus filhos. Acho pouco provável na medida em que se tratava do centro do Império Romano, seu carrasco, e poderia descobri-lo. Acredito, porém, que terá seguido para Oriente, seguindo a rota da seda ou das especiarias.
              A sustentar esta minha ideia, está o facto de existir em Caxemira- Índia, uma tribo que se chama Ben-e-Israel (Bene-Israel), que significa filhos de Israel e afirmam-se descendentes das tribos perdidas de Israel. Lendas antigas contam que "O" pregador do século I, chamado “Issa”, conhecido por Jus Asaf, que significa Líder dos Curados ou Curador, terá voltado àquela terra com cerca de trinta anos. Contam ainda que lá viveu e morreu por volta do ano 80 d.C., tendo sido enterrado em Srinagar, onde o primeiro edifício do seu túmulo foi construído no ano 112 dc.. Reforça ainda a minha convicção o facto de São Tomé ter viajado para a Índia e lá ter fundado uma igreja Cristã, 
               Como se verifica, seria mais fácil e menos perigoso para Jesus Cristo deslocar-se para Oriente, além do mais, existem grandes probabilidades de já ter passado pelo continente indiano na sua juventude, como já foi dito. O facto de São Tomé ter fundado uma igreja na Índia revela que aquela parte do mundo fazia parte das rotas e destinos do povo de Israel. Por existir em Caxemira uma tradição relacionada com “Issa” e túmulo seu tão antigo (mais antigo que a Igreja Católica), também reforça a minha convicção.

               Em suma, Jesus terá nascido na Palestina como qualquer cidadão da época, terá viajado para a Índia onde teve contacto com o Budismo, recebeu os seus ensinamentos e talvez tenha aprendido medicina Ayurvédica. Talvez com a idade de vinte e nove anos terá regressado à sua terra natal (Judeia), onde pregou, curou os enfermos e enfureceu os romanos, tendo sido condenado à morte por crucificação. Um conluio de vários simpatizantes terá evitado O SEU FIM, havendo a possibilidade de ter estado em coma (natural ou induzido). Ao regressar do coma, deu o mote para a tão famosa "Ressurreição Cristã", tenha sido ela deliberada ou ocasional. Impossibilitado de circular pelo Império Romano, terá rumado a Oriente, a lugares já seus conhecidos e onde terá terminado os seus dias.
               Jesus espalhou as suas ideias e ensinamentos durante os últimos anos de vida, contudo, foram os seus discípulos que continuaram a sua “obra” que, com o passar dos séculos, sobretudo com a conversão do Imperador Constantino e a criação da Igreja Cristã (Católica), foram moldando os "factos" à sua maneira e interesse, sendo muito difícil, hoje, separar a verdade da ficção/criação/invenção/adaptação.
                   A Igreja católica defendeu ferozmente ao longo dos séculos a ideia da RESSURREIÇÃO  e combateu/matou/torturou quem se lhe opunha e dela duvidava, tendo para isso cometido as maiores atrocidades da História do Homem para manter essa farsa.


CN

(Este texto é uma opinião pessoal do seu criador, não pretendendo ter qualquer valor e força histórica. Foi baseado em vários documentários do Discovey Channel, pesquisas na internet e na opinião do seu autor).



sexta-feira, 29 de março de 2013

JESUS CRISTO versus CRISTIANO RONALDO






(foto: Resposta de um aluno do 6º ano)
Ao ler esta “sábia” e moderna definição de “Cristianismo” fico com várias certezas. Uma é que este aluno faltou a algumas aulas na escola e não foi à catequese, outra é que, como escreveu o grande Luís Vaz, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, que é como quem diz, mandam-se os ídolos a seguir.
Efectivamente, CR7 é um enorme fenómeno de popularidade e arrasta multidões de fãs e não só, também o seguem aqueles que o detestam (por inveja) para dizerem mal do “rapaz”.
As únicas semelhanças entre JC e CR7 são só as letras “Crist”, as cinco primeiras letras do nome Cristiano, sendo que este resulta da devoção a Jesus Cristo.
Jesus Cristo apenas foi famoso após a sua morte e a sua “religião” foi imposta pela força dos seus seguidores ao longo de 20 séculos, ao passo que Cristiano Ronaldo é famoso em vida e os seus seguidores fazem-no de livre vontade.
A religião é uma “bengala” para os mortais, é um refúgio para as almas mais carenciadas. É preciso que o crente, o carente, o necessitado se identifique com o “ídolo” ou deposite nele extrema esperança e/ou confiança.
Neste Mundo em constante mudança, cada vez fazem menos sentido algumas ideias do passado, pois já não se coadunam com a realidade. Em termos religiosos, está mais que visto que algumas religiões, nomeadamente a “Cristã”, não preenche o vazio que existe em muita gente nos dias de hoje, levando as pessoas a procurar outros caminhos/ídolos.
Pelo acima explanado, creio que a afirmação deste aluno não será totalmente descabida, além do mais, a pergunta não refere em concreto que se trata da religião iniciada por Jesus Cristo, assim sendo, certamente não poderia ser considerada errada…

A fé é como o Bilhete de identidade- pessoal e intransmissível!
Este texto é a minha opinião e apenas pretendo fazer pensar as mentes mais abertas; respeito totalmente quem tem opinião diferente e quem idolatra e venera Jesus Cristo e outros “profetas”.

 CN


Que bem q se está aqui.....

Foi obra!!! (as pirâmides)