Paris - Capital de França e considerada por muitos como "A Cidade Luz" e/ou "A Cidade do Amor".
Ouvir falar desta cidade é ouvir um sem fim de adjectivos, é ouvir dizer maravilhas. Visitá-la, ao que consta, estará nos desejos da maior parte dos habitantes deste Mundo - NÃO estava nos meus...
Situada na "Ile de France", a cidade "antiga" é cortada e separada pelo rio Sena, estando repleta de magníficos edifícios e monumentos edificados nos séculos XVII, XVIII, XIX ou recuperados nesse período, encontrando-se, regra geral, limpos e bem conservados.
São esses edifícios/Monumentos, juntamente com o rio Sena que fornecem o "cartão de visita" à cidade e que se destacam de positivo, de resto, proliferam "atrocidades" que ferem a alma! Estar junto ao Sena ao entardecer, com o céu azul e o Sol a "cair" é encantador... de facto!
Por toda a cidade vêem-se milhares de turistas, ávidos de tudo. Enchem transportes públicos, ruas, avenidas, monumentos. Quanto aos "nativos" franceses, não sei se vi algum, tal é a miscelânea de cores e raças por todos os lados. A grande maioria dos "franceses" que se avistam nos transportes públicos são emigrantes que vivem nos subúrbios.
Por toda a cidade vêem-se milhares de turistas, ávidos de tudo. Enchem transportes públicos, ruas, avenidas, monumentos. Quanto aos "nativos" franceses, não sei se vi algum, tal é a miscelânea de cores e raças por todos os lados. A grande maioria dos "franceses" que se avistam nos transportes públicos são emigrantes que vivem nos subúrbios.
Alguns percursos:
Tinha que começar a visita por algum lado, decidi visitar em primeiro lugar o ícone mais conhecido de França - a Torre Eiffel! Depois de uma viagem de cerca de uma hora pelos labirintos do Metro, saí na estação de Cité, que fica na "Ile de la Cité", bem no meio do rio Sena, dei de caras com a luz do dia e estava meio desnorteado... e para que lado agora? GPS na mão e lá fui eu! Atravessei a "Petit Pont" e segui junto ao rio. Passei em frente do Institute de France e encontrei a primeira ponte carregada de cadeados- Pont des Arts. Carregada é pouco para descrever o que lá está!!
Ao longo do percurso estão inúmeras "bancas" a vender livros e velharias, sendo que alguns vendedores parecem mesmo personagens literárias saídas de livros... de terror!!! A multidão apeada que circulava era uma constante em ambas as direcções, acotovelando-se. Poses, fotos, mais poses e mais fotos - há muito para registar nas máquinas e na memória.
Vários tipos de embarcações sulcam as águas do Sena, rio acima, rio abaixo, desde os mais modestos aos mais requintados, repletos de turistas que tomam refeições a bordo ou apenas apreciam a paisagem e a viagem náutica.
Ao longo do percurso estão inúmeras "bancas" a vender livros e velharias, sendo que alguns vendedores parecem mesmo personagens literárias saídas de livros... de terror!!! A multidão apeada que circulava era uma constante em ambas as direcções, acotovelando-se. Poses, fotos, mais poses e mais fotos - há muito para registar nas máquinas e na memória.
Vários tipos de embarcações sulcam as águas do Sena, rio acima, rio abaixo, desde os mais modestos aos mais requintados, repletos de turistas que tomam refeições a bordo ou apenas apreciam a paisagem e a viagem náutica.
Após algumas dezenas de minutos a caminhar, vislumbrei a Torre Eiffel ao longe. Não tinha expectativas nem era para mim um "acontecimento" ou "marco histórico" visitá-la, pretendia apenas passar junto dela e estar ali. Não havendo expectativas não deveria haver desilusões- a lógica assim o diz. Errado!
O "espectáculo" que vi nas imediações da Torre Eiffel, causou-me de imediato enorme DESILUSÃO e repulsa! Tanta que nem cheguei a apreciar devidamente aquele monumento.
Milhares de turistas de várias nacionalidades ali se encontravam, onde há turistas há dinheiro e "papalvos" e, onde estes estão, estão bandidos a tentar aproveitar-se dos mais incautos. Ali não era diferente! Exércitos de indivíduos africanos, do leste da Europa e do norte de África tinham o "estaleiro" montado para caçar as vítimas. Tudo valia. Até bancas improvisadas do Jogo da "Tampinha" (ou "Shell Game") ali havia! A Polícia parecia não ligar a este tipo de situações. Obviamente que, ao ver aquele espectáculo degradante, o meu lado de turista desapareceu e... Fiquei como o dia- CINZENTO! Ainda assim, tirei umas fotos para que ficasse registada a minha passagem. Para que conste e a título informativo, havia várias filas com centenas de pessoas para subirem à Torre; filas intermináveis. Não, obrigado!
Num belo dia soalheiro, pela manhã, fui de Metro até ao "Arc du Triomphe", situado sobre a "Place de l'Étoile". Em redor do "Arc", como não podia deixar de ser, encontrava-se um sem número de turistas a tirar fotos e em fila, à espera de subir ao dito. Após tirar as fotos da "praxe", segui a pé pela "Avenue des "Champs-Elysées" em direcção à "Place de la Concorde".
Sensivelmente a meio da avenida encontrei o "Grand Palais"e o "Petit Palais", ambos com um exterior muito bonito, não sendo visível grande afluxo turístico. Vi ao longe a cúpula dourada do "Hotel National des Invalides", que de imediato chamou-me a atenção e para onde me dirigi. No caminho fui obrigado a parar; dei de caras com a "Pont Alexandre III"! Linda! Fantástica! Deslumbrante!!! A Ponte em si é por si um enorme espectáculo e, juntamente com o rio e toda a paisagem circundante, é algo... Deslumbrante! (Já o havia dito?)
Alguns minutos a apreciar a paisagem, voltei atrás e retomei o trajecto para a "Place de la Concorde". Aí, entrei nos extensos jardins do "Musée du Louvre" onde deparei com um lago circular, apinhado de turistas sentados em seu redor. Fantástico local para descansar um pouco depois da caminhada! Sentei, olhei, fotografei, saboreei o momento. Muito bom!
Recuperadas as forças, prossegui em direcção ao "Louvre", local onde me deparei com (mais um) "espectáculo" degradante e nada digno do local em questão: dezenas de indivíduos africanos tinham expostos no chão vários artigos de vestuário e "souvenirs". Deplorável!!!
Caminhei depois por ruas, ruelas, pontes e avenidas até chegar à Catedral de "Notre Dame". A sua torre vê-se ao longe e guia-nos até àquele lindo monumento. Altura para mais uma pausa, aproveitei para me sentar junto ao rio, junto a diversos barcos ancorados, na lateral da "Notre Dame".
O forte cheiro a urina não me deixou permanecer muito tempo e, acabei por ir para junto do gentio ávido, frente à Catedral. Já tinha usado o adjectivo "ávido"? Acho que é o adjectivo que melhor retrata o visitante/turista que procura aqueles locais.
Registos fotográficos efectuados, era altura de continuar a "promenade à pied" em direcção a "Fontaine du Chatelet". A "Tour Saint-Jacques" destacou-se de imediato na paisagem e chamou-me para o seu jardim, que convidou a mais uma pausa.
Com o dia já longo e as pernas com vontade de ceder, havia que fazer mais um esforço porque o destino era a "Place de la Bastille". No caminho, deparei-me com o fantástico "Hotel de Ville" e a sua espaçosa praça, que estava cheia de curiosos a assistir a demonstrações de artistas de rua. As últimas centenas de metros foram dolorosas e, confesso, já não tinha vontade de apreciar a paisagem mas, fui arrastando a carcaça pela "Rue de Rivoli" até que cheguei ao destino por mim traçado - "Place de la Bastille". No local, nem vestígios da antiga "Bastille" e a praça estava cheia de polícias e manifestantes. Enfim! Duas ou três fotos ao local e, labirintos do "Metro" aí vou eu! Era altura de regressar ao "chambre" e descansar.
Um novo dia amanheceu, cinzento e chuvoso, nada convidativo a passear mas, havia que aproveitar ao máximo a estadia e tentar conhecer o mais possível. Próximo destino - Basílica "du Sacré Coeur".
Saí na estação do Metro de "Anvers" e subi a "Rue de Atenkerque", apinhada de turistas, para variar.
Ao cimo desta rua fica a "Place de Saint Pierre" e aí começaram os espectáculos. Sim, espectáculos! O primeiro foi a vista que se tem do "Sacré Coeur", lá no cimo das escadas e o segundo foi o espectáculo degradante de "magia negra" feito por dezenas de africanos que saltavam em cima dos turistas como moscas! Degradante e cansativo, tal é a insistência das abordagens! Enfim, o turista sofre em Paris!
Passado o obstáculo das "moscas", estava a escadaria para testar a resistência física de quem optou por não pagar a subida de "Funiculaire". Ao cimo das escadas, a merecida recompensa - A Basílica e uma vista fantástica sobre a cidade!! Depois de todo o esforço físico, muita gente estará faminta e, em redor da basílica proliferam "tendas" a vender comida, bebida e recordações. O preço elevadíssimo dos artigos e o cheiro abundante e forte a queijo derretido causaram-me "vómitos". Comer ali é só para quem quer e PODE!
À volta da Basílica, um sem número de lojas e de artistas que fazem caricaturas e retratos à mão dos turistas. A "Place du Tertre" é o expoente máximo do artesanato e "souvenirs". Depois de tanto subir e de registar o momento, era altura de descer até ao rio, tendo optado por descer a "Rue des Martyrs", que era como me sentia, depois de subir e descer tanta escada e ver dezenas de jovens e mulheres romenas a importunar e a mendigar por todo o lado!
Num belo dia soalheiro, pela manhã, fui de Metro até ao "Arc du Triomphe", situado sobre a "Place de l'Étoile". Em redor do "Arc", como não podia deixar de ser, encontrava-se um sem número de turistas a tirar fotos e em fila, à espera de subir ao dito. Após tirar as fotos da "praxe", segui a pé pela "Avenue des "Champs-Elysées" em direcção à "Place de la Concorde".
Sensivelmente a meio da avenida encontrei o "Grand Palais"e o "Petit Palais", ambos com um exterior muito bonito, não sendo visível grande afluxo turístico. Vi ao longe a cúpula dourada do "Hotel National des Invalides", que de imediato chamou-me a atenção e para onde me dirigi. No caminho fui obrigado a parar; dei de caras com a "Pont Alexandre III"! Linda! Fantástica! Deslumbrante!!! A Ponte em si é por si um enorme espectáculo e, juntamente com o rio e toda a paisagem circundante, é algo... Deslumbrante! (Já o havia dito?)
Alguns minutos a apreciar a paisagem, voltei atrás e retomei o trajecto para a "Place de la Concorde". Aí, entrei nos extensos jardins do "Musée du Louvre" onde deparei com um lago circular, apinhado de turistas sentados em seu redor. Fantástico local para descansar um pouco depois da caminhada! Sentei, olhei, fotografei, saboreei o momento. Muito bom!
Recuperadas as forças, prossegui em direcção ao "Louvre", local onde me deparei com (mais um) "espectáculo" degradante e nada digno do local em questão: dezenas de indivíduos africanos tinham expostos no chão vários artigos de vestuário e "souvenirs". Deplorável!!!
Caminhei depois por ruas, ruelas, pontes e avenidas até chegar à Catedral de "Notre Dame". A sua torre vê-se ao longe e guia-nos até àquele lindo monumento. Altura para mais uma pausa, aproveitei para me sentar junto ao rio, junto a diversos barcos ancorados, na lateral da "Notre Dame".
O forte cheiro a urina não me deixou permanecer muito tempo e, acabei por ir para junto do gentio ávido, frente à Catedral. Já tinha usado o adjectivo "ávido"? Acho que é o adjectivo que melhor retrata o visitante/turista que procura aqueles locais.
Registos fotográficos efectuados, era altura de continuar a "promenade à pied" em direcção a "Fontaine du Chatelet". A "Tour Saint-Jacques" destacou-se de imediato na paisagem e chamou-me para o seu jardim, que convidou a mais uma pausa.
Com o dia já longo e as pernas com vontade de ceder, havia que fazer mais um esforço porque o destino era a "Place de la Bastille". No caminho, deparei-me com o fantástico "Hotel de Ville" e a sua espaçosa praça, que estava cheia de curiosos a assistir a demonstrações de artistas de rua. As últimas centenas de metros foram dolorosas e, confesso, já não tinha vontade de apreciar a paisagem mas, fui arrastando a carcaça pela "Rue de Rivoli" até que cheguei ao destino por mim traçado - "Place de la Bastille". No local, nem vestígios da antiga "Bastille" e a praça estava cheia de polícias e manifestantes. Enfim! Duas ou três fotos ao local e, labirintos do "Metro" aí vou eu! Era altura de regressar ao "chambre" e descansar.
Um novo dia amanheceu, cinzento e chuvoso, nada convidativo a passear mas, havia que aproveitar ao máximo a estadia e tentar conhecer o mais possível. Próximo destino - Basílica "du Sacré Coeur".
Saí na estação do Metro de "Anvers" e subi a "Rue de Atenkerque", apinhada de turistas, para variar.
Ao cimo desta rua fica a "Place de Saint Pierre" e aí começaram os espectáculos. Sim, espectáculos! O primeiro foi a vista que se tem do "Sacré Coeur", lá no cimo das escadas e o segundo foi o espectáculo degradante de "magia negra" feito por dezenas de africanos que saltavam em cima dos turistas como moscas! Degradante e cansativo, tal é a insistência das abordagens! Enfim, o turista sofre em Paris!
Passado o obstáculo das "moscas", estava a escadaria para testar a resistência física de quem optou por não pagar a subida de "Funiculaire". Ao cimo das escadas, a merecida recompensa - A Basílica e uma vista fantástica sobre a cidade!! Depois de todo o esforço físico, muita gente estará faminta e, em redor da basílica proliferam "tendas" a vender comida, bebida e recordações. O preço elevadíssimo dos artigos e o cheiro abundante e forte a queijo derretido causaram-me "vómitos". Comer ali é só para quem quer e PODE!
À volta da Basílica, um sem número de lojas e de artistas que fazem caricaturas e retratos à mão dos turistas. A "Place du Tertre" é o expoente máximo do artesanato e "souvenirs". Depois de tanto subir e de registar o momento, era altura de descer até ao rio, tendo optado por descer a "Rue des Martyrs", que era como me sentia, depois de subir e descer tanta escada e ver dezenas de jovens e mulheres romenas a importunar e a mendigar por todo o lado!
Na descida, passei próximo da zona de "Pigale" e do "Moulin Rouge" mas... ui.. nem me aproximei!! Sinceramente, é cenário que não me atrai. Com os "calcantes" sempre a trabalhar, vi ao longe a "Eglise de la Trinité" e tive que a visitar mas, estranhamente, estava vazia, aliás, talvez por ser Domingo, e uma vez que o comércio em geral está fechado, toda a zona abaixo da "Rue des Martyrs" estava quase deserta. De caminho, ainda passei pela "Opéra Garnier", mais um edifício muito bonito, destacando-se ao longe com a sua cúpula verde. O "Louvre" fica logo a seguir, a poucas centenas de metros.
Estes foram alguns dos muitos passeios possíveis em Paris, feitos quase sempre a pé, denotando que a cidade antiga é relativamente pequena e, para quem não tem problemas em caminhar, pode visitá-la, resumidamente, em poucos dias.
O custo de vida em Paris é muito elevado e a comida é muito cara nos cafés/pastelarias e restaurantes e, para mim, nada apelativa. Não aprecio queijo derretido, natas e afins. Existem alguns "supermercados" onde se pode comprar comida mais em conta.
Apesar dos milhares de turistas, achei a cidade limpa. Os edifícios, em geral, estão muito bem cuidados e conservados e a rede de transportes públicos é variada e eficaz. Os túneis do "Metro" mais parecem labirintos feitos por roedores subterrâneos, ainda assim, fáceis de usar, com indicações fáceis de entender e seguir.
Recomendo uma visita a Paris, sobretudo a quem é romântico, tem dinheiro e gosta de misturas culturais/raciais.
O custo de vida em Paris é muito elevado e a comida é muito cara nos cafés/pastelarias e restaurantes e, para mim, nada apelativa. Não aprecio queijo derretido, natas e afins. Existem alguns "supermercados" onde se pode comprar comida mais em conta.
Apesar dos milhares de turistas, achei a cidade limpa. Os edifícios, em geral, estão muito bem cuidados e conservados e a rede de transportes públicos é variada e eficaz. Os túneis do "Metro" mais parecem labirintos feitos por roedores subterrâneos, ainda assim, fáceis de usar, com indicações fáceis de entender e seguir.
Recomendo uma visita a Paris, sobretudo a quem é romântico, tem dinheiro e gosta de misturas culturais/raciais.
Confesso que gostava de visitar Paris sem aquele "gentio", sem aquela "mescla" de emigrantes de todas as raças e cores, de forma a que pudesse apreciar melhor a cidade, a sua beleza arquitectónica e os seus encantos.
Para quem não pode visitar Paris, pode usar o Google (pesquisa de imagens), Google Maps e Street View para ver imagens da cidade. O Google Maps, possui, inclusive, imagens da vista do cimo da Torre Eiffel.
Au revoir. ;-)
Para quem não pode visitar Paris, pode usar o Google (pesquisa de imagens), Google Maps e Street View para ver imagens da cidade. O Google Maps, possui, inclusive, imagens da vista do cimo da Torre Eiffel.
Au revoir. ;-)
(Fotos da minha autoria)