É arte escrever sem nada ter para dizer, sem nada querer dar a conhecer.
Procuro temas.
O quotidiano é “feio” e sem interesse; todos falam dele, está gasto.
O passado, já foi. Bom, mau, péssimo. O meu, a mim pertence, o dos outros, é deles. Não quero saber da vida alheia e não quero que saibam da minha.
Tenho os meus “segredos”, os meus “calcanhares”. São meus.
Quem se poderá interessar pelos meus desabafos? Quem quer saber do que gosto ou do que não gosto? Talvez menos pessoas do que aquelas por quem eu me interesso um pouco. Talvez mais… Quem sabe?
Falar do que gosto, do que não gosto, do que concordo ou não, do que me preocupa, do que me incomoda, do que…. Não posso falar. Não quero que percebam o que me vai na alma.
Assim, é difícil encontrar um tema. Sem ele também escrevo, escrevo que não tenho tema e assim crio um - A falta de tema.
Para escrever algo é preciso dar, dar algo de mim. A imaginação, a dor, o sentimento, a angústia, a revolta, a tristeza, a alegria, a euforia. Dar. Eu nada quero dar. Não quero que percebam o que me vai na alma.
Procuro temas.
O quotidiano é “feio” e sem interesse; todos falam dele, está gasto.
O passado, já foi. Bom, mau, péssimo. O meu, a mim pertence, o dos outros, é deles. Não quero saber da vida alheia e não quero que saibam da minha.
Tenho os meus “segredos”, os meus “calcanhares”. São meus.
Quem se poderá interessar pelos meus desabafos? Quem quer saber do que gosto ou do que não gosto? Talvez menos pessoas do que aquelas por quem eu me interesso um pouco. Talvez mais… Quem sabe?
Falar do que gosto, do que não gosto, do que concordo ou não, do que me preocupa, do que me incomoda, do que…. Não posso falar. Não quero que percebam o que me vai na alma.
Assim, é difícil encontrar um tema. Sem ele também escrevo, escrevo que não tenho tema e assim crio um - A falta de tema.
Para escrever algo é preciso dar, dar algo de mim. A imaginação, a dor, o sentimento, a angústia, a revolta, a tristeza, a alegria, a euforia. Dar. Eu nada quero dar. Não quero que percebam o que me vai na alma.
3 comentários:
este texto fez-me recordar os meus tempos de jovem revolucionária :)
quando queria ser escritora (mas só para eu ler)
sentava-me sozinha no quarto e pensava numa palavra, tipo "sol", "mar", "amor" e por ai e depois ... escrevia e escrevia e escrevia e escrevia e depois guardava dentro de livros e quando encontro algum desses textos penso... será que ainda era capaz
Eu adoro falar de mim, desabafar,jogar pra fora e qdo tou com raiva vomito td mesmo! Me faz bem, é como qdo agente come uma comida estragada e vomita e se sente melhor entende? Mas independente de só falar do q me faz mau gosto tb de falar do q me faz bem..........não me sinto bem guardando nada!
E tb não consigo guardar o que sinto pois mesmo sem escrever os meus olhos me denunciam rsrsrs quem me conhece sabe logo o q tou sentindo e as vezes mesmo kem não me conhece, rsrsrsr eles são realmente mt espressivos, e as vezes me colocam em situações constrangedoras rsrsrs
Enfim deixar sair da nossa alma tanto as coisas boas como as ruins é sempre bom seja na escrita,na fala no sorriso ou no olhar........
Gosto do meu jeito transparente de ser!!
Se tentares jogar pra fora os teus sentimentos seja de dor ou de alegria com certeza serás mais feliz.....
Experimenta!!! rsrsrsrsrsr
xerinho.
Parece que não sou a única que escreve (ou sarrabisca" umas coisas de vez em quando, como quem quer apenas registar o estado de alma, a revolta ou a alegria de determinado dia ou momento. Escrever para mim, consciente de que algumas pessoas poderão ler e quem sabe, comentar, tem-se revelado uma experiência interessante, pelo feed-back que obtenho. Afinal há quem encare as situações de forma idêntica (ou não).
Ficam os textos para a posteridade.
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