Um destes dias recebi um e-mail com a foto de uma rapariga dolorosamente feia.
O que mais me impressionou não foi a sua falta de beleza, foi o seu sorriso. Um sorriso tão grande, tão feliz e tão puro.... Muito mais puro do que o de uma criança, pois esta aprende desde cedo as maldades da vida.
Aquela rapariga, visivelmente privada das suas faculdades mentais, não tem consciência do bem e do mal; do feio e do bonito. Não está agrilhoada a ideias e conceitos impostos pela sociedade e limita-se a expressar aquele “impulso” do seu corpo- RIR.
Quem, de “nós”, consegue hoje em dia rir ou sorrir com tanta intensidade e felicidade?
Vivemos cheios de pressa e problemas na cabeça- uns que nos aparecem do nada, outros que nós próprios criamos; corremos freneticamente na rotina diária, sem tempo para contemplar as coisas mais simples da vida. Perdemos o sorriso, a alegria.
Talvez devessemos aprender alguma coisa com os “tolos” e desprendermo-nos dos nossos grilhões.
Quem está mal na vida, ela ou nós (os ditos normais)?
Quem é mais feliz, nós ou os “tolos”?
2 comentários:
Já ouviu aquela frase batida, chega a ser quase um bordão:Cada um é feliz à sua maneira!! Eu particularmente acho que pelo menos devemos tentar sermos felizes a nossa maneira, tentar sempre!!!! com certeza essa rapariga citada eh feliz sim, por ser pura e também por estar alienada desse nosso " mundo cão"!
Ela é feliz??? acho que sim, mas e nós? Se não somos pessoas alienadas também devemos procurar a nossa felicidade.Afinal todos merecemos isso! Então vamos ficar por alguns momentos " alienados" dos nossos próprios problemas e dos que a nossa sociedade infelizmente nos impõe, porque problemas todos nós ditos " normais " o temos nè?
E pra te dizer a verdade eu mesmo com todos os problemas que tenho prefiro procurar a minha felicidade real, porque acho que uma pessoa alienada q não viva nesse mundo pode até ser feliz mas eh uma felicidade ilusória.
Só pra finalizar, pra se SER FELIZ vale tudo ne? rsrsrsr
Beijos a todos que tem a paciencia de ler o que escrevo.
Tens razão Marcia, a felicidade da rapariga retratada é um acto relexo e não consciente (certamente). No meu texto não pretendi invejar o seu estado psicológico; efectivamente não o quero para mim. Tentei "isolar" apenas o seu sorriso pois ele é verdadeiro, despreocupado e puro. E repito- era muito bom se nós, com os nossos problemas e consciência da realidade, o conseguissemos atingir. Eu adorava!
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